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sabiá-barranco anilhado
Ciência Cidadã

Eu vi uma ave usando pulseiras!

por Passarinhóloga 29/01/2020
29/01/2020

Encontrei este sabiá-barranco em Águas de São Pedro – SP, na semana passada. Ele tinha uma pulseira amarela na perna esquerda e uma pulseira metálica na perna direita. Estas pulseiras, que os ornitólogos chamam de “anilhas”, são utilizadas para marcar e identificar aves. Este sabiá faz parte de um projeto de pesquisa e ciência cidadã chamado “Eu vi uma ave usando pulseiras!?”, coordenado pelo biólogo Eduardo Alexandrino, pesquisador do Instituto Nacional da Mata Atlântica e membro do Laboratório de Ecologia, Manejo e Conservação da Fauna Silvestre – ESALQ/USP.

Com a ajuda dos observadores de aves, o projeto tem como objetivo coletar dados sobre a localização e o comportamento de diversas aves que estão recebendo pulseiras de identificação. Além de sabiás, a equipe também já capturou e anilhou sanhaços, saíras, canários, corruíras, arapaçus, bem-te-vis e muitas outras espécies.

Atualmente é possível colaborar com o projeto fazendo observações em cinco localidades:

  • Parque do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão, Santa Teresa – ES
  • Mini Horto – Casa de Santiago, Águas de São Pedro – SP
  • Legado das Águas – Reservas Votorantim, Tapiraí – SP
  • RPPN Trapaga – Instituto Manacá, São Miguel Arcanjo – SP
  • Bairro Rural de Santa Olímpia, Piracicaba – SP

Se você observar uma ave usando pulseiras, publique o registro (pode ser uma foto, um vídeo ou um simples relato) nas redes sociais. Há grupos específicos no Facebook para compartilhar as aves encontradas em cada localidade (é só clicar nos links da lista acima) e você também pode usar o Instagram e marcar o perfil @aves.usando.pulseiras.

biólogo Eduardo Alexandrino
Biólogo Eduardo Alexandrino, pronto para soltar uma cambacica recém anilhada

Mas por que tantas pulseiras? A pulseira metálica é uma anilha do CEMAVE, órgão que coordena o Sistema Nacional de Anilhamento de Aves Silvestres. Todos os pesquisadores que capturam aves no Brasil devem identificá-las com estas anilhas, que têm uma numeração única. Porém, este número é muito pequeno e difícil de ver. Por isso, dependendo dos objetivos da pesquisa, também são utilizadas anilhas coloridas. Estas anilhas são fáceis de observar, sem a necessidade de capturar a ave novamente.

Aracuã-de-barriga-branca com anilha verde e pardal com anilhas azul e amarela

Os pesquisadores utilizam combinações de cores que permitem identificar cada ave que já foi capturada. O Eduardo me contou que o sabiá que eu encontrei em Águas de São Pedro tinha sido marcado em 27 de novembro de 2019. No momento da captura, este sabiá foi pesado e medido. Notaram que ele apresentava placa de incubação, ou seja, que uma parte de seu abdômen estava pelado, desprovido de penas. Isto é um indício de que a ave esta cuidando de um ninho, pois a pele nua facilita a transferência de calor para os ovos durante a incubação.

Apenas alguns dias antes do meu registro, outra observadora de aves encontrou o mesmo sabiá de anilha amarela lá em Águas de São Pedro. Ele estava alimentando um filhotão! Olha só a quantidade de dados que um monitoramento deste tipo pode fornecer!

Quer participar? É só visitar umas das cinco localidades que o projeto abrange (no futuro haverá mais opções de locais) e procurar por aves anilhadas pelas redondezas. Um dica é dar uma olhada nos comedouros, pois a maioria das espécies anilhadas os visita com frequência. Ah, e não esqueça de compartilhar seus registros!

Fotos: Eduardo R. Alexandrino

Mata Atlântica
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