Passarinhando em Londres

Hyde Park, Green Park, Regent´s Park, Saint James’s Park… Quantos parques há em Londres! Já que os museus e demais atrações turísticas só abriam depois das 10h, aproveitei todos os dias que passei na cidade para passarinhar pela manhã. No verão foi fácil encontrar muitas aves pelos jardins. Nas árvores e arbustos, havia Robins (esse passaro fofinho a capa do post), Woodpigeons, Great Tits, Long-tailed Tits, Chaffinches, Short-toed Treecreepers e Blackbirds.

Pardais não eram muito comuns nos parques. Mas as pombas-domésticas predominavam nos lugares onde havia maior circulação de pessoas, disputando comida com esquilos e Magpies. Tão mansos que vinham comer na mão. Mas quem roubava a cena eram os esquilos: lindos, fofos e muito malandros! Não havia turista que resistisse aos seus encantos, apesar das várias placas avisando que oferecer comida para eles é proibido.

Nos gramados encontrei muitos estorninhos, em bandos enormes. Já a Jay, um tipo de gralha, preferia as árvores, mas foi difícil encontrá-la no meio das folhas.

Curioso mesmo foi ver um psitacídeo naquela paisagem tão europeia. O Ring-necked Parakeet é uma espécie nativa da África e Ásia, que foi introduzida na Europa. Sua população na Inglaterra já é estimada em aproximadamente 31.000 aves.

Foi nos lagos que encontrei a maior variedade de aves. Quantos anatídeos! Mallards, Tufted Ducks, Pochards, cisnes… Isso sem contar as várias espécies exóticas que compõem as coleções mantidas em semi-cativeiro nos parques, como o Snow Goose, Red-breasted Goose, Egyptian Goose, Bar-headed Goose e o Hawaiian Goose.

Fiquei horas observando os solitários Great Crested Grebes mergulhando na água em busca de peixes. As garças eram bem menos ativas, a única vez que vi uma em ação foi no zoológico, quando roubou um peixe de um pinguim. Nos lagos também havia muitas espécies da gaivotas, além de Coots e Moorhens.