Adoro museus de história natural. Gosto de observar como as peças foram montadas, quais foram escolhidas para compor a exposição, se existe alguma maneira especial de apresentá-las para o público. E o Museu de História Natural de Paris não decepcionou nem um pouco. Grande e muito bem organizado, ele é formado por três galerias, além da área do jardim e um pequeno zoológico. A maior das galerias conta a história da Evolução e é a mais visitada. Mas gostei mesmo foi do antigo prédio construído em 1898, que abriga as galerias de paleontologia e anatomia comparada.
A Galeria de Anatomia Comparada é bem menos didática que a exposição sobre Evolução (que é um verdadeiro show), no entanto tem uma cara mais acadêmica, com um jeitão mais old school. Muitas das peças da coleção são bem antigas, e a maioria das etiquetas foi escrita à mão. Infelizmente, tudo em francês. Um pequeno detalhe que atrapalhou bastante minha visita. Mas nem tudo estava perdido, nessas horas a gente entende bem a importância dos nomes científicos!
São centenas de esqueletos, de pequenos peixes à imensos mamíferos, como baleias. Mas é claro que a sessão que chamou mais minha atenção foi a sessão dedicada às aves. Nunca tinha visto tantos esqueletos de aves reunidos em um só lugar. Nem de tantas espécies diferentes.
A Galeria de Paleontologia também têm algumas aves em sua exposição. O famoso dodô é uma delas. Abaixo, a reconstrução dos esqueletos de aves gigantes já extintas. O maior de todos é um moa, espécie que vivia na Nova Zelândia.
Para saber mais, acesse o site do Museu de História Natural de Paris.